terça-feira, 26 de março de 2013

Só faltou o público!

Em noite de público extremamente reduzido Metalmorphose faz show competente, grava clipe e estréia novo guitarrista.
A noite de domingo trazia duas opções de shows, um no Teatro Odisseia com várias bandas da cena underground e outro no Calabouço do Rock com o grupo Metalmorphose. Optei pela tradição e parti para a Zona Norte do Rio de Janeiro, chegando ao local por volta de 20:30. 
Ao entrar no Calabouço a banda ainda passava o som e percebi um local praticamente vazio, mesmo com o ingresso de R$ 15,00. Com alguns preparativos a banda começa a noite gravando o clipe para a música "Máscara", presente no álbum "Máquina dos Sentidos". Uma pena que a casa estivesse tão vazia, pois a música é muito boa e seria legal um público maior. Depois da gravação do clipe e alguns ajustes nos instrumentos, a banda começa a apresentação aproximadamente as 22 h, quase com 1 h de atraso em relação ao previsto, com uma mudança na sua formação. A banda trazia o guitarrista Marcos Dantas, ex-Azul Limão, no lugar de Leon Manssur.  A banda começou a apresentação com as faixas "Jamais Desista", dedicada ao músico Roosevelt Bala e que abre o novo álbum da banda, e "Cavaleiro negro", seguida do clássico "Mate o réu!" do Stress. 
O reduzidíssimo público vibrou com a fúria com que a música foi executada. Apesar de pouca movimentação no palco, característica da banda, os músicos mostram uma qualidade acima da média. Voltando ao show são executas as faixas: "Máscara", que na minha opinião é a melhor do novo álbum, "Maldição", "Harpya" e "O grito". A metade do show chega com "Correntes", trazendo com ela "Rebeldia" e "Nosso futuro". A décima primeira da noite é a excelente "Metrópole", que mostra por que a voz de Tavinho pode ser considerada uma das melhores no metal nacional. Com o show chegando ao seu final uma homenagem ao novo integrante, e  a música "Satã Clama Metal", original do Azul Limão, traz um clima de nostalgia ao Calabouço. Fantástico! Antes do bis "Desejo imortal", presente no split "Ultimatum", e "Minha droga é o metal", essa última que considero um dos hinos do metal nacional. A noite termina com as faixas: "Livres Para Sonhar" e "No Topo do Mundo". O metal nacional está mais vivo que nunca, só falta o público carioca prestigiar.
Setlist:
01. Jamais desista
02. Cavaleiro negro
03. Mate o réu! (cover do Stress)
04. Máscara
05. Maldição
06. Harpya
07. O grito
08. Correntes
09. Rebeldia
10. Nosso futuro
11. Metróple
12. Satã Clama Metal (cover do Azul Limão)
13. Desejo imortal
14. Minha droga é o metal
Bis:
15. Livres Para Sonhar
16. No Topo do Mundo

2 comentários:

  1. Boa resenha, mas sobre movimentação no palco no calabouço é impossível qualquer integrante da banda sair do lugar.

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