sábado, 23 de julho de 2011

Visceral!

Parece que o tem dado certo a idéia de pegar uma casa de show voltada para o público do funk/pagode e usar como espaço do Heavy Metal, pois ontem mais um ótimo show rolou na cidade. Depois de Glenn Hughes e Doro, ontem foi a vez do Grave Digger pisar no palco da Ilha dos Pescadores. O local não favorece a chegada do público, mas não posso negar que o espaço é bem interessante e confortável para realização de shows de metal. O show inicialmente programado para as 22 h começou com um pequeno atraso de 15 min, com a entrada do tecladista Hans Peter tocando gaita de fole e vestido como mascote do grupo. Essa foi a senha para o início da noite. A banda subiu ao palco com Chris Boltendahl, único integrante da formação original ainda presente, vestido com seu kilt e mostrando a potência da sua voz com a faixa "Paid in Blood", música do mais recente álbum da banda "The Clans Will Rise Again". A entrada foi sensacional e o pequeno público, em torno de 400 pessoas, delirou. O som do vocal apesar de baixo no início foi sendo equalizado na dose certa ao longo do show e mostra que acústica do lugar é bem interessante.
A segunda faixa da noite é "The Dark of The Sun" e seguida da faixa "Hammer of the Scots", também presente no novo CD. A presença de palco de Boltendahl é fantástica e que sabe agitar os fãs. O pequeno mais agitado público cantava todas as faixas e a banda mostrava estar bem a vontade no palco. A quarta da noite é "The Bruce", com um solo pra lá de matador de "Axel Ritt". Aliás Ritt é um daqueles verdadeiros guitarristas de heavy metal, mostra competência, virtusosismos, técnica e rapidez. O cara mandava muito bem em cada solo. A noite segue com "The Ballad of Mary", "Highland Farewell", do mais recente CD, e "Killing Time". Olhando para a apresentação da banda e para o pequeno público presente, pensei como um show matador era visto por tão poucos. Ando cansado de dizer que a divulgação de shows de heavy na cidade é ridícula, mas acho que a chuva e o tempo frio de ontem contribuiram um bocado. Voltando ao show, temos o final da primeira parte com as faixas "Whom the Gods Love Die Young" e "Rebellion".
Depois de uma troca de roupa de Boltendahl, tirando o kilt e colocando um visual mais heavy metal, a apresentação recomeça com "Ballad of a Hangman" e seguido de um pequeno solo de teclado de Hans Peter. A apresentação continua com um dos pontos altos, entre muitos, do show e a banda traz o medley das faixas: "Twighlight of the Gods/Circle of Witches/The Grave Dancer", um momento matador da noite. Se Alex arrebentava na guitarra, o baixista Jens Becker mostrava que não estava ali apenas por estar e destruía em cada música. O baterista Stefan Arnold também sabe o que faz com as baquetas e não deixava a peteca cair. Antes do bis a banda encerra com "The Last Supper", uma das mais pedidas da noite "Excalibur" e com a avassaladora "Knights of the Cross". O público não queria ir embora e pedia o retorno da banda. O retorno mostrava a alegria no rosto de cada membro da banda e o bis começa com "Yesterday", mostrando que Boltendahl está com a voz em dia. A faixa ficou belíssima e cantada com muito sentimento.
A noite se aproxima do final e a faixa "Lionheart" traz com ela um solo absurdo de Ritt. Os músicos mostravam bastante entrosamento e as faixas finais são "Valhalla", "The Roundtable" e encerrada com o clássico "Heavy Metal Breakdown", cantada e berrada por todos na Ilha. Uma noite com uma aula heavy metal, uma pena que mais uma vez teve a falta de público e divulgação.
Set list:
01. Intro: Days of Revenge; 02. Paid in Blood; 03. The Dark of the Sun; 04. Hammer of the Scots; 05. The Bruce; 06. The Ballad of Mary; 07. Highland Farewell; 08. Killing Time; 09. Whom the Gods Love Die Young; 10. Rebellion; 11. Ballad of a Hangman; 12. Morgane Le Fay (solo de teclado); 13. Medley: Twighlight of the Gods/Circle of Witches/The Grave Dancer; 14. The Last Supper; 15. Excalibur; 16. Knights of the Cross.
Bis:
17. Yesterday; 18. Lionheart; 19. Valhalla; 20. The Roundtable e 21. Heavy Metal Breakdown.
ps: Clique nas fotos para ver em tamanho maior!

Blind Guardian no Brasil.
A banda de power metal Blind Guardian passará pela América do Sul em setembro e o Brasil será visitado. Por aqui a banda fará cinco apresentações, confira:

04/09 Rio de Janeiro-RJ
Local: Fundição Progresso


06/09 Porto Alegre-RS
Local: Bar Opinião

08/09 São Luís-MA
Local: Trapiche

09/09 São Paulo-SP
Local: Via Funchal

10/09 Curitiba-PR
Local: Curitiba Master Hall

Na América do Sul a banda também fará apresentações por: Chile (31/08), Argentina (02/09 e 03/09), Bolívia (13/09) e Colômbia (16/09 e 18/09).
(fonte: Blind Guardian Official Website)

Curtas!
* O grupo estadunidense Overkill entrará em estúdio já em outubro para gravar o novo CD. Este álbum será o sucessor de Ironbound, lançado em 2010. (fonte: Ruído Sonoro)

* O vocalista do Disturbed, David Draiman, deu a entender que a banda poderia dar um tempo nas atividades. A banda Disturbed pretende entrar em hiato logo após sua turnê na América do Sul que rola em agosto (fonte: Universo do Rock)

* A Relapse Records acaba de lançar o novo álbum da banda de metalHail Hornet, intiutlado "Disperse The Curse". O álbum foi gravado no Sniper Studio e apresenta onze faixas e a capa do álbum ficou por conta de de Brian Mercer. (fonte: Hole of Music)

Vídeo Musical!
Deixo hoje o vídeo da música "Another holy war" com o grupo Blind Guardian, que se apresenta em setembro no Rio de Janeiro. Confira:

(fonte: Dailymotion)

Dica Musical: World Painted Blood (Slayer)

Um comentário:

  1. Realmente o show do Grave Digger foi sensacional. Muito boa as fotos e a resenha.
    um abraço

    ResponderExcluir