Tim Ripper contorna problemas técnicos e de infraestrutura, faz boa apresentação e mostra que ainda tem lugar na cena metálica.
Com o ano chegando ao fim, mas uma boa apresentação estava agendada na cidade. Quando cheguei ao local do espetáculo, aproximadamente 1 h antes do início do show, um público muito reduzido estava presente. O estranho é que até o horário previsto para o início do show, algo próximo de 100 pessoas estava presentes no Rio Rock e Blues.
Confesso que esperava mais, pois na passagem em 2009, no antigo Hard Rock Café, o vocalista fez um boa apresentação e para um público um pouco maior. Nesse cenário Tim Ripper sobe ao palco acompanhado de quatro músicos brasileiros, para realizar sua apresentação. Esse procedimento já aconteceu em apresentações anteriores, caso de Doogie White e Paul Di'anno por exemplo, tornando os custo da apresentação menores para os produtores. Como fã gostaria de ver o músico com sua própria banda, mas é o que é possível fazer no atual cenário do país e do heavy metal. A primeira faixa da noite é "Painkiller", para mostrar que Tim Ripper ainda está com uma capacidade vocal excelente. A entrada já indicava que a noite seria quase um tributo ao Judas Priest, como ocorrido em 2009.
Antes da segunda música da noite o vocalista pergunta ao público qual é seu nome, que aos berros responde: "Ripper". Essa é a senha para executar a música "The Ripper" e trazer com ela "Burn in Hell". Terei que falar um pouco sobre o local, pois a falta de estrutura da casa é algo grave. Durante a apresentação o som teve problemas sérios, sendo criticado pelo próprio Tim Ripper durante o show. Falta de climatização e péssima acústica não devem ter deixado boa impressão no vocalista. Outros pontos negativos da apresentação, foram os pequenos erros da banda de apoio na execução de algumas faixas. Apesar de um ambiente hostil Ripper ia superando as dificuldades e executou as músicas: "Scream Machine", "The Green Manalishi", originalmente gravada pelo grupo Fleetwood Mac e eternizada pelo Judas Priest, e "Heart Of A Killer". É impossível não comparar com o show de 2009, mas "The Green Manalishi" não teve o mesmo peso de quatro anos atrás. Acho que o fato de estar com uma banda de aluguel contribuiu para isso, visto que a banda não está fazendo uma turnê completa com o vocalista. Não comprometeu, mas podia ter ficado melhor. Uma coisa não mudou, a voz de Ripper continuou impecável.
Um detalhe sobre o vocal do Ripper é que ele consegue ter o peso necessário em certas faixas, sem perder a sensibilidade das músicas. Isso é uma características importante dos grandes vocalista. Talvez ele e Blaze Bayley sofram da desconfiança por terem substituído monstros sagrados do heavy metal, mas em um cenário próprio eles são grandes vocalistas. A prova disso fica na interpretação das músicas "Victim of Changes/Metal Gods", "Starting Over" e principalmente em "Stand Up and Shout", essa última gravada originalmente por Dio. Aliás essas música foi precedida pelos pedidos de Ripper por palmas e gritos de "Dio". Foi impossível não lembrar dos shows que assisti de Dio, mas isso é outra história.
O que deveria ser o fim do show, antes do bis, ocorreu com as músicas: "The Human Race", "Electric Eye" e da execlente "One on One", presente no bom álbum "Demolition" do Judas Priest. O que deveria ser o bis, com a saída do vocalista do palco, não ocorreu pela total falta de estrutura do local onde foi realizado o show. Como a entrada do vocalista ocorre pelo meio do público, isso não ocorre. Fato até mencionado por Ripper, dizendo que não havia um local para isso. Lamentável. O que seria o bis, começa com "And... You Will Die", trazendo com ela a clássica "Living After Midnight" e "Heaven and Hell", do Black Sabbath. Duas coisas ficaram claras: Ripper continua cantando muito, podendo ser considerado um das grandes vozes do metal, e o Rio Rock e Blues não é local mais indicado para shows de heavy metal.
Confesso que esperava mais, pois na passagem em 2009, no antigo Hard Rock Café, o vocalista fez um boa apresentação e para um público um pouco maior. Nesse cenário Tim Ripper sobe ao palco acompanhado de quatro músicos brasileiros, para realizar sua apresentação. Esse procedimento já aconteceu em apresentações anteriores, caso de Doogie White e Paul Di'anno por exemplo, tornando os custo da apresentação menores para os produtores. Como fã gostaria de ver o músico com sua própria banda, mas é o que é possível fazer no atual cenário do país e do heavy metal. A primeira faixa da noite é "Painkiller", para mostrar que Tim Ripper ainda está com uma capacidade vocal excelente. A entrada já indicava que a noite seria quase um tributo ao Judas Priest, como ocorrido em 2009.
Antes da segunda música da noite o vocalista pergunta ao público qual é seu nome, que aos berros responde: "Ripper". Essa é a senha para executar a música "The Ripper" e trazer com ela "Burn in Hell". Terei que falar um pouco sobre o local, pois a falta de estrutura da casa é algo grave. Durante a apresentação o som teve problemas sérios, sendo criticado pelo próprio Tim Ripper durante o show. Falta de climatização e péssima acústica não devem ter deixado boa impressão no vocalista. Outros pontos negativos da apresentação, foram os pequenos erros da banda de apoio na execução de algumas faixas. Apesar de um ambiente hostil Ripper ia superando as dificuldades e executou as músicas: "Scream Machine", "The Green Manalishi", originalmente gravada pelo grupo Fleetwood Mac e eternizada pelo Judas Priest, e "Heart Of A Killer". É impossível não comparar com o show de 2009, mas "The Green Manalishi" não teve o mesmo peso de quatro anos atrás. Acho que o fato de estar com uma banda de aluguel contribuiu para isso, visto que a banda não está fazendo uma turnê completa com o vocalista. Não comprometeu, mas podia ter ficado melhor. Uma coisa não mudou, a voz de Ripper continuou impecável.
Um detalhe sobre o vocal do Ripper é que ele consegue ter o peso necessário em certas faixas, sem perder a sensibilidade das músicas. Isso é uma características importante dos grandes vocalista. Talvez ele e Blaze Bayley sofram da desconfiança por terem substituído monstros sagrados do heavy metal, mas em um cenário próprio eles são grandes vocalistas. A prova disso fica na interpretação das músicas "Victim of Changes/Metal Gods", "Starting Over" e principalmente em "Stand Up and Shout", essa última gravada originalmente por Dio. Aliás essas música foi precedida pelos pedidos de Ripper por palmas e gritos de "Dio". Foi impossível não lembrar dos shows que assisti de Dio, mas isso é outra história.
O que deveria ser o fim do show, antes do bis, ocorreu com as músicas: "The Human Race", "Electric Eye" e da execlente "One on One", presente no bom álbum "Demolition" do Judas Priest. O que deveria ser o bis, com a saída do vocalista do palco, não ocorreu pela total falta de estrutura do local onde foi realizado o show. Como a entrada do vocalista ocorre pelo meio do público, isso não ocorre. Fato até mencionado por Ripper, dizendo que não havia um local para isso. Lamentável. O que seria o bis, começa com "And... You Will Die", trazendo com ela a clássica "Living After Midnight" e "Heaven and Hell", do Black Sabbath. Duas coisas ficaram claras: Ripper continua cantando muito, podendo ser considerado um das grandes vozes do metal, e o Rio Rock e Blues não é local mais indicado para shows de heavy metal.
Setlist:
01. Painkiller (cover de Judas Priest)
02. The Ripper (cover de Judas Priest)
03. Burn in Hell (cover de Judas Priest)
04. Scream Machine
05. The Green Manalishi (cover de Fleetwood Mac)
06. Heart Of A Killer
07. Victim of Changes/Metal Gods (cover de Judas Priest)
08. Starting Over
09. Stand Up and Shout (cover de Dio)
10. The Human Race
11. Electric Eye (cover de Judas Priest)
12. One on One (cover de Judas Priest)
13. And... You Will Die
13. And... You Will Die
14. Living After Midnight (cover de Judas Priest)
15. Heaven and Hell (cover de Black Sabbath)
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