sábado, 20 de abril de 2013

A primeira vez!

Em sua única apresentação no Brasil, My Dying Bride passa por várias fases da carreira e recompensa os fãs pela longa espera.

Resenha por Rodrigo Mello: Numa quarta-feira de abril (10/04) o Rio de Janeiro recebeu –  pela primeira vez em território nacional – um dos ícones do doom metal mundial a banda My Dying Bride. A banda viria para dar sequência a sua turnê de divulgação do álbum “A Map of All Our Failures”(2012).  Após anos de espera e sonhos prestes a se realizarem  a sua apresentação começou pontualmente as 20:30 no Teatro Rival com a primeira faixa “Kneel Till Doomsday” do mais recente álbum, que apresenta elementos de death metal como na grande maioria das músicas da banda. O inicio do show foi marcado pela extrema euforia do público que era composto por pessoas de diferentes lugares do país (Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Paraná e provavelmente outros estados). “Like gods of the Sun” e “To Remain Tombless” são executadas em sequência e fazem o público cantar e delirar. Apesar de notar algum problema no som (provavelmente no cabo do baixo da Lena Abé) já estava ciente de que aquela noite seria memorável não somente para mim, mas para todos que estavam lá.  O show segue com a lenta “From Darkest Skies” do álbum “The Angel and the Dark River” e o clima Doom predomina no Teatro Rival ao som do violino de Shaun Macgowan. Aos primeiros riffs de “Turn Loose the Swans” fãs gritavam o nome da banda e do seu vocalista, Aaron Stainthorpe que apesar de tímido atuava brilhantemente em cada música passando todo o seu sentimento de maneira teatral. “My body, a funeral” e “The Wreckage of My Flesh” dão sequência ao show que estava bastante diversificado mostrando músicas de toda a carreira da banda. 
A maravilhosa “She is the Dark” é executada e faz o teatro rival vir abaixo com seus riffs pesados e suas passagens melancólicas. O espetáculo segue com a “The Poorest Waltz” do novo álbum que foi recebida de maneira morna pelo público enquanto a “The Cry of Mankind” que foi prejudicada por problemas na aparelhagem.  “Bring Me Victory” e “Like a Perpetual Funeral” animam o público novamente e recolocam o show no eixo. A intro de “The Dreadful Hours” do album homônimo começa a tocar e faz não somente a mim, mas a todo público ir á loucura. Momento que daria início a parte mais sensacional do show, em minha opinião. Alternando facilmente entre o vocal limpo e o rasgado Aaron fez sentimentos transbordarem. Gritos eufóricos eram escutados, lágrimas escorriam enquanto outra excelente música da banda era executada, a agitada “The Forever People” do primeiro álbum “As the Flower Withers” que fez o público gritar seus líricos e agitar todo o Teatro Rival. Aquela que seria a ultima música desse espetáculo memorável começa a tocar, a “The Raven and the Rose” com seus riffs de guitarra marcantes sendo executados pelos guitarristas Andrew Craighan e Hamish Hamilton que também marcaram a sua presença durante o espetáculo. As pegadas de Black metal e os vocais de Aaron fizeram o teatro tremer e marcaram o fim do show no Rio de Janeiro. Apesar desse evento ter trazido pessoas de vários locais o Teatro Rival ficou relativamente vazio comparado a sua capacidade total. No final do espetáculo a banda recebeu todos os fãs para fotos e autógrafos demonstrando muito carisma e simpatia. Os verdadeiros fãs de doom metal não somente do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil agradecem.
Setlist:
01. Kneel Till Doomsday
02. Like Gods of the Sun
03. To Remain Tombless
04. From Darkest Skies
05. Turn Loose the Swans
06. My Body, a Funeral
07. The Wreckage of My Flesh
08. She Is the Dark
09. The Poorest Waltz
10. The Cry of Mankind
11. Bring Me Victory
12. Like a Perpetual Funeral
13. The Dreadful Hours
14. The Forever People
15. The Raven and the Rose

fotos: Internet

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