domingo, 30 de setembro de 2012

Epica lota Fundição Progresso.

Depois de ver na sexta-feira os show das bandas The Reign of Kindo e Pain of Salvation, no Teatro Rival, o sábado reservava o show do grupo Epica. A banda trazia para sua terceira passagem pela cidade a turnê do seu mais recente trabalho: Storm The Sorrow. O show começou com menos de 10 min de atraso com a faixa/introdução "Karma", deixando o bom público, algo em torno de duas mil pessoas, já em estado de euforia. Ao poucos cada um dos músicos foram subindo ao palco, com Simone Simons por último e trazendo com ela a faixa "Monopoly on Truth". É impressionante o fascínio que Simone exerce sobre os fãs, principalmente os homens e me incluo nesse grupo. Voltando ao show, esse início já mostrava que a banda estava muito afiada e faria um excelente show. 
As duas faixas seguintes são: "Sensorium" e "Unleashed", que aliás mostraram toda qualidade Mark Jansen e Isaac Delahaye nas guitarras. Tal como aconteceu no ano passado, Simone recebia flores e presentes entre cada música cantada. Uma coisa importante sobre Simone é que ela não é apenas um rosto bonito, corrigindo muito bonito, ela sabe o que faz sobre o palco e foi simplesmente perfeita nas músicas: "Martyr of the Free World", "Serenade of Self-Destruction" e "The Obsessive Devotion". Para ser justo, não é apenas de guitarras e vocal que a banda vive, a presença do execelente tecladista Coen Janssen, de Rob van der Loo no baixo, e Ariën van Weesenbeek na bateria, fornecem a banda um som bem pesado e consistente ao vivo. A apresentação segue com as faixas "Storm the Sorrow", "Delirium" e "Blank Infinity", que mostraram como a banda tem ficado mais pesada e tecnicamente melhor com o passar dos anos. Antes do bis a banda executa a excelente "Cry for the Moon", que foi cantada por todos presentes na Fundição, e "The Phantom Agony". 
Após o retorno da banda ao palco Jansen disse que a o público carioca era o melhor do mundo, ressaltando que os fãs devem sempre escutar isso, para em seguida começar o bis com a excelente "Quietus". A faixa foi seguida de "Sancta Terra", que contou com a participação de um fã que foi chamado para subir ao palco e interagir com a banda durante essa música. A noite de apresentação foi finalizada, depois de quase duas horas, com a música "Consign to Oblivion". Tenho certeza que o público saiu satisfeito após uma apresentação perfeita e destruidora na Fundição.

Setlist:
1. Karma (intro)
2. Monopoly on Truth
3. Sensorium
4. Unleashed
5. Martyr of the Free World
6. Serenade of Self-Destruction
7. The Obsessive Devotion
8. Storm the Sorrow
9. Delirium
10. Blank Infinity
11. Cry for the Moon
12. The Phantom Agony
Bis
13. Quietus
14. Sancta Terra
15. Consign to Oblivion





Noite de surpresa e boa música no Rival.

Uma semana depois de uma série de shows no Rio, onde rolou Martin Turner, Jon Anderson, Bacamarte, Jeff Scott Soto e Morten Harket, a cidade se preparava para receber mais dois shows bem interessantes:  Pain of Salvation, na sexta, e Epica, no sábado. O show de sexta tinha um bônus, a abertura do show da noite seria feita pelo grupo estadunidense The Reign of Kindo. Não posso fazer uma análise mais criteriosa sobre a apresentação da banda por não ter chegado a tempo do seu início, mas o que vi e ouvi me deixou bem satisfeito. A banda faz um som que mistura jazz e pop-rock soube agitar o excelente público presente no Teatro Rival, que aliás parece ter ido também para ver a banda e não apenas o Pain of Salvation. 
No período que vi a banda ao vivo, consegui escutar músicas como: "I Hear That Music Play", "Needle & Thread", "Out of Sight, Out of Mind" e finalizando com um pout pourri das faixas: "Soon it Shall be", "Something in the Way That You Are", "Let it Go" e "Careless Whisper", essa última de George Michael, que teve o saxofonista Darren Escar simplesmente destruindo. Depois de um bom show de abertura, chegou a vez da atração principal da noite. O grupo Pain of Salvation voltava ao Rio depois de um ano para divulgar seu mais recente trabalho, "Road Salt Two" lançado em 2011. A banda subiu ao palco com uma formação diferente daquela de 2011: Daniel Gildenlöw (vocal/guitarra/violão), Gustaf Hielm (baixo), Ragnar ZSolberg (guitarra), Léo Margarit (bateria) e Daniel Karlsson (teclados). A noite começou com a faixa "Road Salt" sendo cantada apenas por Daniel, mostrando o vocalista com um visual diferente daquele de 2011. 
Em relação a apresentação do ano passado não foi apenas o visual de Daniel que mudou, que estava parecendo o vocalista do Coldplay, ele se mostrou bem mais receptivo e comunicativo com o público. Voltando ao show, depois de três faixas do novo álbum a banda trás a execelente "Linoleum", que ganhou uma versão mais furiosa, seguida de "Diffidentia" do aclamado álbum BE. Uma coisa interessante sobre a novo formação da banda é que as mudanças deixaram a banda mais pesada ao vivo, principalmente pela entrada de Ragnar ZSolberg. O show que já agitava a galera, ficou melhor com uma sequência matadora com as faixas: "Used", "In the Flesh", "Ashes", "Morning on Earth" e "Reconciliation", presentes no álbum The Perfect Element, Part I lançado em 2000. Considero que esse foi talvez o ponto alto do show, mostrando toda qualidade musical dos músicos. É impressionante como a banda não tem a mídia ao seu lado, mesmo fazendo uma som bem agradável em muitos aspectos.
A noite continua e após um breve solo de bateria, que na minha opinião podia não ter ocorrido, a banda executa as faixas "Stress", do álbum Entropia de 1999, seguida pela faixa "Undertow" que foi cantada pelo guitarrista Ragnar Zolberg com interpretação quase performática da música. Antes do bis a banda trás "Beyond the Pale" e encerra a excelente noite com a música "Sisters". Tal como aconteceu ano passado a banda conseguiu aquecer a noite fria com um bom show, mostrando que apesar das mudanças no line-up o som permanece com a qualidade de sempre. Tomara que em 2013 eles possam passar mais uma vez pela cidade.

Setlist do Pain of Salvation:
01. Road Salt
02. Road Salt Theme
03. Softly She Cries
04. Linoleum
05. Diffidentia
06. 1979
07 To The Shoreline
08. Used
09. In the Flesh
10. Ashes
11. Morning on Earth
12. Reconciliation
13. Iter Impius
##. Solo de bateria
14. Stress
15. Undertow
16. Beyond the Pale
Bis:
17. Sisters







sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pain of Salvation e The Reign of Kindo, hoje no Rival.


Hoje, os cariocas terão a oportunidade de assistir a um evento único, que irá juntar as bandas Pain of Salvation e The Reign of Kindo, representantes de diferentes estilos e gerações do rock. O Pain of Salvation, atração principal da noite, é um dos maiores nomes do heavy metal progressivo e uma das bandas mais inovadoras do estilo. Com uma fiel legião de seguidores no Brasil, o grupo liderado por Daniel Gildenlow volta ao Rio de Janeiro para divulgar seu novo disco, o elogiado “Road Salt Two”. A abertura do evento ficará a cargo do The Reign of Kindo, uma das revelações da nova cena rock americana. Formado em 2006 na cidade de Buffalo, o Kindo faz uma singular fusão de pop, rock, jazz e progressivo, e na ocasião irá mostrar músicas inéditas, que farão parte de seu aguardado novo álbum. As duas bandas estão em turnê pelo Brasil, mas somente os cariocas poderão vê-las juntas, em um único evento, que acontece no tradicional palco do Teatro Rival Petrobras. Imperdível!
28/09 (hoje) Rio de Janeiro-RJ 
Local: Teatro Rival
Endereço: Rua: Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia
Ingressos: R$160,00 (Inteira), R$ 80,00 (Meia entrada para estudantes, idosos e professores da rede municipal).
Horário: 20 h
(fonte: Teatro Rival)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O tempo da purificação.

O grupo estadunidense Pathology lançará amanhã (25/09), via Victory Records, o álbum "The Time Of Great Purification". O material chegará ao mercado com as seguintes faixas:
01. Imprisoned By Fear
02. Tyrannical Decay
03. Corporate Harvest
04. Torment In Salvation
05. Asphyxiation Through Consumption
06. Remnants of Freedom
07. Dissection of Origins
08. Distorted Conscious
09. A Bleak Future
10. Oppression By Faith
11. Cultivating Humanity
12. Earth's Downfall
13. The Everlasting Plague
(fonte: Metal Storm)

Curtas!
* O guitarrista Eric Clapton celebra anunciou em seu site oficial o lançamento de um novo álbum, que deve ser lançado no início de 2013. (fonte: Cidade Web Rock)

* O vocalista Nasi, ex-Ira!, disse em entrevista ao portal G1 que no Brasil não tem mais bandas boas de rock. (fonte: G1)

* A organização do Wacken Open Air anunciou no último sábado, 22, que todos os 75 mil ingressos para a edição 2013 do festival foram vendidos. (fonte: Rock Online)

Vídeo dica.
Confira a música "Walk" com o grupo Pantera:

(fonte: Youtube)

Dica de CD: New Live Dates: Volume 1 (Martin Turner's Wishbone Ash)

domingo, 23 de setembro de 2012

Morten Harket: Bom show no Rio.


Com aconteceu na sexta-feira, o sábado trazia ao Rio de Janeiro algunas boas opções de shows. No Teatro Rival estava programado a apresentação do grupo Bacamarte, no Rio Rock and Blues quem subiria ao palco era, o ex-vocalista do grupo Journey, Jeff Scott Soto, enquanto que no Citibank Hall estava programado o show de Morten Harket, ex-vocalista do grupo a-ha. Apesar de ter uma ligação muito forte com sons mais pesados, escolhi acompanhar a apresentação de Morten.
A escolha não foi baseada nos sucessos da época de a-ha, mas por ele apresentar bons álbuns solo. Achei que o show de Morten levaria uma bom público ao Citibank Hall, mas apenas aproximadamente 1.500 deviam estar nas dependências da boa casa de shows na Barra. O músico que vinha ao Brasil para divulgar seu mais recente trabalho, intitulado "Out of My Hands", começou a noite com a faixa "Burn Money Burn", que mostrou logo de "cara" o perfeito entrosamento entre todos os músicos. A banda que acompanha Morten é composta pelo competente Dan Sunhordvik (guitarra), Oluf Wennerberg (bateria), que era músico de apoio do a-ha, e Erik Ljunggren (teclado). A boa banda e as escolha de um repertório baseado nas composições de sua carreira solo foram muito bem recebidas pelo público. Somente a partir da quinta música da noite é que Morten usa faixas do a-ha e executa: "Out of Blue Comes Green" e "Move to Memphis". A qualidade sonora da banda e da boa acústica da casa traziam um ambiente muito bom, fazendo o tempo passar muito rápido.
Um detalhe que merece ser mencionado é que Morten se mostrava bastante comunicativo com o público, sempre falando sobre as faixas e o que elas representavam. Antes do bis, destaco as faixas: "When I Reached the Moon" e "A Kind of Christmas Card", do álbum Out of My Hands, e "We're Looking for the Whales" do grupo a-ha. Para o bis Morten executa as faixas: Lightning, também do seu mais recente trabalho, para terminar com "Stay on These Roads" e a execelente "Foot of the Mountain", ambas do a-ha. O músico voltou ainda com o guitarrista Dan para fazer um voz e guitarra da faixa "Lay Me Down Tonight", presente no álbum "Wild Seed" lançado em 1995, para depois toda banda se despedir do público carioca. Um bom show, apreciado por um público, apenas razoável, que realmente foi preparado para a ouvir músicas da carreira solo de Morten.
Setlist:
01. Burn Money Burn 
02. I'm the One 
03. Keep the Sun Away 
04. Crying in the Rain (cover de The Everly Brothers)
05. Out of Blue Comes Green (a‐ha)
06. Move to Memphis (a‐ha)
07. Forever Not Yours
08. When I Reached the Moon 
09. Los Angeles
10. Spanish Steps
11. A Kind of Christmas Card
12. We're Looking for the Whales (a‐ha)
13. Movies 
14. Wild Seed
Bis 1:
15. Lightning
16.  Stay on These Roads  (a‐ha)
17. Foot of the Mountain (a-ha)
Bis 2:
18. Lay Me Down Tonight

sábado, 22 de setembro de 2012

Jeff Scott Soto hoje no Rio Rock & Blues

Ex-vocalista da lendária banda Journey, após a saída de Steve Augeri, Jeff Scott Soto está em turnê pelo Brasil e apresenta hoje no Rio Rock & Blues, no Rio de Janeiro, para divulgar o seu novo álbum "Damage Control". Confira os detalhes: 
22/09 (hoje) Rio de Janeiro-RJ 
Local: Rio Rock & Blues
Endereço: Rua do Riachuelo, 20 - Centro 
Início do show: 22 h 
Ingressos: R$ 160,00 (inteira), R$ 80,00 (meia) 

Bacamarte hoje no Teatro Rival.

                         
O grupo Bacamarte, banda de rock progressivo brasileira formada em 1974 e conhecida por ter lançado a carreira solo de Jane Duboc se apresenta hoje no Rio de Janeiro. Seu álbum "Depois do Fim" é considerado como um dos melhores do rock progressivo e o sítio Progarchives lista o álbum como um dos melhores álbuns do gênero juntamente com as mais expressivas criações das principais bandas do gênero, como Pink Floyd, Jethro Tull, Yes, Genesis. Imperdível:
22/09 (hoje) Rio de Janeiro-RJ
Local: Teatro Rival
Horário: 19:30
Endereço: Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia
Ingressos: R$160,00 (inteira), R$ 80,00 (Antecipado) e R$ 80,00 (meia)
(fonte: Teatro RivalCulturall)

Morten Harket hoje no Citibank Hall.

O músico norueguês Morten Harket, ex-vocalista do grupo A-ha, se apresenta hoje no Rio de Janeiro, no Citibank Hall para divulgar seu novo álbum, o 5º de sua carreira solo, intitulado "Out Of My Hands", lançado em 2012. O novo álbum teve composições cuidadosamente selecionadas e contou com contribuição de diversos artistas, entre eles, o The Pet Shop Boys, que contribuiu com a música Listening, e alguns compositores escandinavos, divulgando duas de suas canções noruegueses e suecas favoritas para o resto do mundo. Vale uma conferida: 
22/09 (hoje) Rio de Janeiro-RJ
Local: Citibank Hall
Endereço: Av. Ayrton Senna, 3000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca
Horário show: 22 h
Ingressos: R$ 160,00 (poltronas), R$ 200,00 (pista), R$ 250,00 (camarotes).
(fonte: T4f)



Martin Turner lota e agita o Teatro Rival.


A sexta-feira de chuva no Rio de Janeiro trazia duas possiblidades de shows: Martin Turner's Wishbone Ash, que prometia executar aclamado álbum "Argus", e Jon Anderson, ex-vocal do Yes que pretendia um show de voz e violão. A minha opção foi por Martin Turner, pois pretendia ver e ouvir algo mais Rock no final da minha sexta-feira. Devido a chuva cheguei no Teatro Rival por volta 19:40 achando que a apresentação já poderia ter começado, mas para minha sorte houve um atraso de quase 50 min para o início do show. O músico Martin Turner subiu ao palco acompanhado dos músicos Ray Hatfield, Danny Willson, nas guitarras, e Dave Wagstaffe, na bateria, para se apresentar para um público ansioso e que lotava o Teatro Rival. Aliás, como é legal ver shows lotados na cidade. O show começou com a faixa: "Why Don’t We?", do álbum Here to Hear de 1989, que foi bem recebida pelo público.
Apesar do Teatro Rival possuir boa acústica, o som da guitarra de Ray estava bem abaixo dos outros instrumentos. Isso ficou claro nas faixas: Front Page News" e "Lady Jay". Com estava perto do pessoal de controle do som, percebi algumas reclamações sobre isso e já na quarta faixa da noite "The Ballad Of Beacon" a equalização foi corrigida. Mesmo com uma boa execução de cada uma das música, achei o ritmo da banda um tanto lento e por alguns minutos cheguei a duvidar se minha escolha pelo show de Martin havia sido a correta. A minha dúvida começou a ser retirada a partir da música "Rock 'n Roll Widow", presente no álbum Wishbone Four de 1973, que foi tocada com precisão. A primeira parte do show termina com as faixas "The Way Of The World", "The Pilgrim" e a excelente "No Easy Road", que finalizou a primeira parte do show. Uma coisa ficou clara, apesar de continuar um exímio baixista Martin está claramente com pouca potência vocal. 
Depois de 15 min de intervalo a banda retorna ao palco para executar as faixas do álbum "Argus", lançado em 1972. Os primeiros acordes de "Time Was" já levantou o público e começou a mostrar a qualidade da banda que acompanhava Martin. Essa qualidade ficou clara nas músicas "Sometime World" e "The King Will Come", sendo que nessa útima Ray Hatfield fez um solo daqueles de tirar o fôlego e levou o público ao delírio no Rival. O solo foi tão fantástico que Danny Willson de um beijo no rosto de Ray. Antes de tocar a mais pedida pelo público, é executada "Leaf and Stream" para trazer com ela a faixa: "Warrior". que vinha sendo pedida a todo momento durante a apresentação. Achei estranho quando a banda executou "Throw Down the Sword", que finaliza o álbum Argus, pois estava faltando a música "Blowin’ Free". Espertamente ela foi colocada por último para levantar o público. Minhas dúvidas tinham acabado, tinha feito a escolha certa.

No bis a banda executa as faixas: "Persephone", "Living Proof" e "Jail Bait". Finalizando uma apresentação de quase 2:20 de muito rock, com uma qualidade fantástica. Quem esteve no Teatro Rival saiu em delírio depois de ver um show memorável e com a certeza que valeu sair de casa numa sexta-feira chuvosa para ver um grande músico acompanhado de sua excelente banda.


Set list:
01. Why Don’t We?
02. Front Page News
03. Lady Jay
04. The Ballad of Beacon
05. Rock n’ Roll Widow
06. The Way of the World
07. The Pilgrim
08. No Easy Road
- - (intervalo)
09. Time Was
10. Sometime World
11. The King Will Come
12. Leaf and Stream
13. Warrior
14. Throw Down the Sword
15. Blowin’ Free
Bis:
16. Persephone
17. Living Proof
18. Jail Bait

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Hoje no Rio: Martin Turner's Wishbone Ash e Jon Anderson.

Hoje o público carioca tem duas boas opções de show, no Teatro Rival se apresenta a partir das 19:30 a banda Martins Turner's Wishbone Ash, liderado por Martin Turner, baixista e um dos fundadores da banda Wishbone Ash, acompanhado de Ray Hatfield (guitarra), Danny Willson (guitarra) e Dave Wagstaffe (bateria). O grupo irá executar faixas do grupo Wishbone Ash. No Imperator, localizado no Méier, quem subirá ao palco é Jon Anderson é uma das vozes mais marcantes do rock progressivo e responsável por sucessos como Close to the Edge, I've Seen All Good People, Roundabout e Owner Of A Lonely Heart. À Frente do Yes, Anderson vendeu mais de 50 milhões de álbuns ao redor do mundo e se consolidou como uma das lendas do rock dos anos 60 e 70. Na apresentação de hoje Jon Anderson os fãs poderão conferir um show intimista, em que o músico subirá ao palco sozinho e soltará sua voz inconfundível, revezando-se entre o piano e o violão. Duas boas opções para essa sexta. 

Martin Turner's Wishbone Ash 
21/09 (hoje) Rio de Janeiro-RJ
Local: Teatro Rival
Horário: 19:30
Endereço: Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia
Ingressos: R$160,00 (inteira), R$ 100,00 (Antecipado) e R$ 80,00 (meia)


Jon Anderson
21/09 (hoje) Rio de Janeiro-RJ 
Local: Centro Cultural João Nogueira (Antigo Imperator)
Horário: 21:00
Endereço: R. Dias da Cruz, 170 - Méier
Ingressos: R$ 80,00 (inteira)
(fonte: Jon Anderson & Imperator)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Reis e ladrões.

O vocalista Geoff Tate (Queensrÿche) agendou para 06/11 o lançamento, via InsideOut Music, do álbum "Kings & Thieves". O segundo álbum solo chegará as lojas com as seguintes faixas: 
01. She Slipped Away 
02. Take A Bullet 
03. In The Dirt 
04. Say U Luv It 
05. The Way I Roll 
06. Tomorrow 
07. Evil 
08. Dark Money 
09. These Glory Days 
10. Change 
11. Waiting 
(fonte: Blabbermouth.net

Curtas! 
* Alterações na agenda do Creed fizeram com que mudassem as datas dos shows no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. As novas datas são as seguintes: 23/11 Rio de Janeiro, 25/11 São Paulo, 26/11 Porto Alegre e 01/12 Belo Horizonte. (fonte: Guitar Player

* Amy Lee, vocalista da banda Evanescence, revelou que pretende entrar em uma carreira solo e experimentar outros gêneros musicais. (fonte: UOL

* O álbum"Away From the World", novo disco da banda de rock norte-americana Dave Matthews Band, estreou em primeiro lugar na lista Billboard 200 nesta quarta-feira . (fonte: KISS FM)

Vídeo dica. 
Confira a música "Cruelty Without Beauty" com o grupo Arch Enemy: 
(fonte: Youtube)  

Dica de CD: Screaming For Vengeance (Judas Priest)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O punk não morreu!


Pode até ser que terça-feira não seja um dia favorável para shows, mas com um ex-Ramones se apresentado na cidade esse dia passa a ser especial. O baixista C.J. Ramone passava pela cidade para divulgar o seu novo álbum, intitulado "Reconquista", e com a promessa de executar vários clássicos do grupo Ramones. 
Apesar da promessa de clássicos e com um valor de ingresso relativamente barato, R$ 60,00, as 22 h, horário programado para o início do show, nem 100 pessoas se encontrava no Teatro Odisséia.  O grande atraso para o início do show, quase 50 min, foi providencial e um público razoável ocupou as dependências do Odisséia. Acompanhado de dois guitarristas e um batera, CJ subiu ao palco para trazer as faixas: "Judy is a punk" e "Blitzkrieg bop". Essas duas faixas confirmam uma frase dita por Evandro Mesquita, da Blitz, música boa não tem prazo de validade. Estava claro que Ramones seriam a base da noite. A terceira faixa da noite foi a faixa "What we gonna do now?", música que abre o novo álbum solo do músico. Aliás, um bom álbum que merece ser conferido.
Depois dessa faixa, mais duas do Ramones: "Cretin hop" e "Beat oh the brat", para voltar ao novo trabalho com a faixa: "Ghost ring". CJ mostrou que sabe preparar um setlist, depois de mais duas músicas do Ramones, "Endless vacation", "Listen to my heart" e "She's the one", o músico volta ao seu trabalho solo com a faixa: "You're the only one". O público simplesmente ia ao delírio com a execução das faixas e para trazer o Odisséia abaixo mais quatro da época de ramones: "Sheena is a punk rocker", "Psycho therapy", "I don't wanna walk around with you" e "Teenage lobotomy".  Um momento legal durante o show foi a lembrança de CJ a Dee Dee Ramone, que estaria fazendo aniversário na terça e que produziu um "Happy Birthday Dee Dee". 
Voltando ao show, um detalhe importante a ser mecionado é a boa banda que acompanha CJ, fazendo um som com bastante qualidade. O guitarrista Steve Soto fazia uma base consistente, enquanto que o outro guitarrista  Dan Root dava conta dos solos. O baterista Michael Stamberg não comprometeu e manteve a pegada durante todo o show. A décima quinta da noite foi mais uma do novo álbum: "Nobody sweetheart", passando pela metade do show numa velocidade "ramoniana" e depois mais duas clássica: "I wanna be your boyfriend" e "Glad to see you go". Antes do bis são trazidas: "Waitin' for My Man", música do novo álbum, "I Just Wanna Have Something to Do", "Wart hog", "Animal boy", deixando uma clima de fúria punk no ar, terminando com: "Aloha OE", também do novo álbum", "Sedated" e "Pinhead". Estava claro que o bis seria daqueles inesquecíveis, começando com: "Three Angels", faixa também do novo álbum, "Do you wanna dance", "California Sun", para finalizar a noite CJ pergunta se as pessoas gostam de Motörhead e depois do "yes" coletivo é executada a faixa "R.A.M.O.N.E.S". Ficou provado que o Punk não morreu!
Setlist:
01. Judy is a punk
02. Blitzkrieg bop
03*. What we gonna do now?
04. Cretin hop
05. Beat oh the brat
06*. Ghost ring
07. Endless vacation
08. Listen to my heart
09. She's the one
10*. You're the only one
11. Sheena is a punk rocker
12. Psycho therapy
13. I don't wanna walk around with you
14. Teenage lobotomy
15*. Nobody sweetheart
16. I wanna be your boyfriend
17. Glad to see you go
18*. Waitin' for My Man
19. I Just Wanna Have Something to Do
20. Wart hog
21. Animal boy
22*. Aloha OE
23. Sedated
24. Pinhead
Bis:
25*. Three Angels
26. Do you wanna dance
27. California Sun
28. R.A.M.O.N.E.S (cover do Motörhead)
As música marcadas são do novo álbum de C.J. Ramone, intitulado "Reconquista".