Em dia marcado pela diversidade musical, Stanley Clarke, BYU Synthesis, Leo Gandelman e Tributo a Celso Blues Boy agitaram a quinta-feira do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival.
Depois de ver e ouvir YES ao vivo no último sábado, a expectativa formada era em relação a três apresentações que aconteceriam na décima primeira edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival: Stanley Clarke, Leo Gandelman & Charlie Hunter, e o Tributo a Celso Blues Boy. Com o foco nessas três apresentações, parti no início da tarde de quinta-feira para Rio das Ostras.
Durante o percurso, regado a muito Jazz e Rock, fui pensando como uma cidade como Rio das Ostras tem sorte por ter um evento tão importante como esse. Cheguei a Praia da Tartaruga onde ocorreria o show do baixista Stanley Clarke, o local apesar de pouco confortável era extremamente fantástico. Afinal, combinar Jazz e o som das ondas permitiria uma apresentação memorável. O músico subiu ao palco com aproximadamente 20 min de atraso em relação ao horário previsto, acompanhado por um trio de músicos jovens bastante competentes. Durante os quase 100 min de show o músico, vencedor três prêmios Grammy, mostrou ao público por que é considerando um dos grandes contra baixistas do último século. Com técnica, improviso e muito bom humor, pois chegou a perguntar o nome de um dos fãs e autografar o material de outro, enquanto se resolvia um problema técnico durante o show, Stanley fez o tempo passar voando e mostrou que valeu a pena viajar 250 km para ver sua apresentação ao vivo.
Finalizada a apresentação na Praia da Tartaruga, tomei o caminho da Costa Azul onde as apresentações da noite estavam programadas. O local estava com uma estrutura muito boa, mostrando que a organização, apesar de alguns pequenos problemas, foi bem feita. Quando cheguei estava começando a apresentação da orquestra Synthesis, da Universidade de Brigham Young localizada em Provo, Utah, Estados Unidos, onde seus integrantes são alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da própria universidade. A apresentação, com um pouco mais de 80 min, passou por um repertório variado, desde Frank Sinatra até Stevie Wonder.
A excelente apresentação me fez pensar porque as universidades brasileiras não possuem orquestras desse tipo, mas depois eu lembrei que no Brasil o samba, pagode e funk são os ritmos mais ouvidos. Isso seria quase impossível. Logo após os show da BYU Synthesis, subiu ao palco o violonista Diego Figueiredo acompanhado por Gabriel Grossi, na gaita, Robertinho Silva, na bateria e Alexandre Pio, nos teclados. Com uma apresentação de quase 80 min, o músico apostou no choro e nas músicas brasileiras. A proposta agradou boa parte do público, sendo apludido de pé. Por volta das 22:15 sobe ao palco Leo Gandelman e Charlie Hunter, acompanhados de outros excelente músicos. Durante os quase 90 min de apresentação Leo Gandelman mostrou por que é um dos grande músicos brasileiros da história, passando por um repertório que mesclou MPB, músicas da sua carreira e de Hunter. Em certo momento Gandelman desceu do palco e foi tocar no meio do público, mostrando que o festival de Rio das Ostras tem seus momentos mágicos. Destaque para as músicas: "Mestre Tata", "Quem Quiser" e "Vip Vop".
Para finalizar a noite a apresentação do "Tributo a Celso Blues Boy", contando com músicos que fizeram história ao lado do guitarrista que morreu ano passado, tais como Ivo Pessoa, Big Joe Mafra e Roberto Lly. Durante 100 min de apresentação a emoção tomou conta da Costa Azul, com a banda passando por faixas como "Tempos Difíceis", "Marginal", "Blues Motel", "Sempre Brilhará", que foi executada duas vezes, e é claro "Aumenta Que Isso aí é Rock and Roll". Uma excelente apresentação para fechar com chave de ouro a quinta-feira de feriado. Apesar de tantas coisas boas é difícil não falar dos pontos negativos, que percebi durante o evento. O evento promovido pela prefeitura parece não ser aproveitado pela maioria das pessoas, visto que muitas delas vão ao evento para azaração, fazer uso de bebidas alcoólicas e outras drogas de forma indiscriminada, ou mesmo ficar conversando alto ao seu lado quando alguém estava se apresentando.
Em relação aos uso de drogas, lícitas e ilícitas, vi muitos jovens fazendo uso delas e infelizmente não vi qualquer policial, segurança ou do conselho tutelar que pudesse tomar uma providência. A galera que vai para ficar conversando já que não estão prestando a atenção no show podiam ficar longe do palco, mas a falta de bom senso não permite. Essas pessoas simplesmente ficam berrando e xingando, isso não faz o menor sentido. Em relação ao pessoa da azaração, não me incomodaria se elas fizessem isso em outro lugar, pois azaram ocupando as mesas destinadas ao pessoal que comprou algo para comer é um absurdo. Esses três fatos ocorrem apenas pela falta de educação, coisa que não é o forte do nosso povo. Um povo que reclama que não tem acesso a cultura, mas que quando recebe isso de forma gratuita não presta muita atenção e perturba quem realmente foi para aproveitar. Tenho chegado a conclusão que o povo brasileiro tem o que merece.
Durante o percurso, regado a muito Jazz e Rock, fui pensando como uma cidade como Rio das Ostras tem sorte por ter um evento tão importante como esse. Cheguei a Praia da Tartaruga onde ocorreria o show do baixista Stanley Clarke, o local apesar de pouco confortável era extremamente fantástico. Afinal, combinar Jazz e o som das ondas permitiria uma apresentação memorável. O músico subiu ao palco com aproximadamente 20 min de atraso em relação ao horário previsto, acompanhado por um trio de músicos jovens bastante competentes. Durante os quase 100 min de show o músico, vencedor três prêmios Grammy, mostrou ao público por que é considerando um dos grandes contra baixistas do último século. Com técnica, improviso e muito bom humor, pois chegou a perguntar o nome de um dos fãs e autografar o material de outro, enquanto se resolvia um problema técnico durante o show, Stanley fez o tempo passar voando e mostrou que valeu a pena viajar 250 km para ver sua apresentação ao vivo.
Finalizada a apresentação na Praia da Tartaruga, tomei o caminho da Costa Azul onde as apresentações da noite estavam programadas. O local estava com uma estrutura muito boa, mostrando que a organização, apesar de alguns pequenos problemas, foi bem feita. Quando cheguei estava começando a apresentação da orquestra Synthesis, da Universidade de Brigham Young localizada em Provo, Utah, Estados Unidos, onde seus integrantes são alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da própria universidade. A apresentação, com um pouco mais de 80 min, passou por um repertório variado, desde Frank Sinatra até Stevie Wonder.
A excelente apresentação me fez pensar porque as universidades brasileiras não possuem orquestras desse tipo, mas depois eu lembrei que no Brasil o samba, pagode e funk são os ritmos mais ouvidos. Isso seria quase impossível. Logo após os show da BYU Synthesis, subiu ao palco o violonista Diego Figueiredo acompanhado por Gabriel Grossi, na gaita, Robertinho Silva, na bateria e Alexandre Pio, nos teclados. Com uma apresentação de quase 80 min, o músico apostou no choro e nas músicas brasileiras. A proposta agradou boa parte do público, sendo apludido de pé. Por volta das 22:15 sobe ao palco Leo Gandelman e Charlie Hunter, acompanhados de outros excelente músicos. Durante os quase 90 min de apresentação Leo Gandelman mostrou por que é um dos grande músicos brasileiros da história, passando por um repertório que mesclou MPB, músicas da sua carreira e de Hunter. Em certo momento Gandelman desceu do palco e foi tocar no meio do público, mostrando que o festival de Rio das Ostras tem seus momentos mágicos. Destaque para as músicas: "Mestre Tata", "Quem Quiser" e "Vip Vop".
Para finalizar a noite a apresentação do "Tributo a Celso Blues Boy", contando com músicos que fizeram história ao lado do guitarrista que morreu ano passado, tais como Ivo Pessoa, Big Joe Mafra e Roberto Lly. Durante 100 min de apresentação a emoção tomou conta da Costa Azul, com a banda passando por faixas como "Tempos Difíceis", "Marginal", "Blues Motel", "Sempre Brilhará", que foi executada duas vezes, e é claro "Aumenta Que Isso aí é Rock and Roll". Uma excelente apresentação para fechar com chave de ouro a quinta-feira de feriado. Apesar de tantas coisas boas é difícil não falar dos pontos negativos, que percebi durante o evento. O evento promovido pela prefeitura parece não ser aproveitado pela maioria das pessoas, visto que muitas delas vão ao evento para azaração, fazer uso de bebidas alcoólicas e outras drogas de forma indiscriminada, ou mesmo ficar conversando alto ao seu lado quando alguém estava se apresentando.
Em relação aos uso de drogas, lícitas e ilícitas, vi muitos jovens fazendo uso delas e infelizmente não vi qualquer policial, segurança ou do conselho tutelar que pudesse tomar uma providência. A galera que vai para ficar conversando já que não estão prestando a atenção no show podiam ficar longe do palco, mas a falta de bom senso não permite. Essas pessoas simplesmente ficam berrando e xingando, isso não faz o menor sentido. Em relação ao pessoa da azaração, não me incomodaria se elas fizessem isso em outro lugar, pois azaram ocupando as mesas destinadas ao pessoal que comprou algo para comer é um absurdo. Esses três fatos ocorrem apenas pela falta de educação, coisa que não é o forte do nosso povo. Um povo que reclama que não tem acesso a cultura, mas que quando recebe isso de forma gratuita não presta muita atenção e perturba quem realmente foi para aproveitar. Tenho chegado a conclusão que o povo brasileiro tem o que merece.