Gostaria de começar essa resenha discutindo o significado do termo Rotina. Segundo o dicionário a palavra rotina significa o hábito de fazer uma coisa sempre do mesmo modo, mecanicamente. Não sei se isso se aplica aos shows do vocalista Blaze Bayley, mas sai e entra ano e nada muda. O que não muda? Falta de divulgação, local de difícil acesso, falta de público e como sempre um excelente show. Acho que isso se caracteriza por rotina, exceto a apresentação de Blaze que é um furacão sob o palco. Falando do show, cheguei ao Hard Rock Café por volta de 21 h e um pequeno público encontrava-se na porta da casa. Um número tão reduzido, que inicialmente tive medo não terem nem 100 pessoas no HRC na hora que Blaze subisse ao palco. A apresentação inicialmente marcada para as 22 h, passou para às 23 h. Acho que na expectivativa alguém mais ir chegando, o que foi acontecendo com o tempo. O início do show aconteceu com aproximadamente 200 pessoas dentro do HRC, com Blaze trazendo a potente "Blackmailer", seguida de "Smile Back at Death". Duas coisas foram perceptíveis logo de início o som da casa estava muito ruim e Blaze está mais magro do que na apresentação anteiror. A noite continua com "Faceless e "City of Bones", faixas do excelente Promise and Terror lançado em 2010. A interação de Blaze com o público é impressionante, onde muitas vezes o músico cantava apoiado sobre o público que estava colocado ao palco. A banda que acompanha Blaze sabe o que faz, o baixista David Bermudez e o baterista Claudio Tirincanti continuam com a energia de sempre enquanto que os irmãos Bermudez nas guitarristas apresentam a competência das outras apresentações. A noite segue com "Surrounded By Sadness" e com "The Trace Of Things That Have No Words", essa última cantada unida a "Confortable In Darkness" que deixou a galera de boca aberta. É impressionante como Blaze melhoras os vocais a cada dia, está cantando de forma mais agressiva e consistente. Alguns podem dizer que o vocalista é limitado por não ter agudos, mas posso afirmar que isso não faz a mínima falta ao "Messiah". A metade do show chega, com Blaze executando uma música da sua época de Iron: "Futureal". Sem fazer comparações, mas já fazendo, prefiro essa faixa na voz de Blaze que na de Dickinson. É mesmo uma questão de opinião.Blaze sempre muito simpático, afirma várias vezes durante a sua apresentação que somente está ali pelos fãs que acreditam nele e na sua banda. A noite continua com a banda trazendo a faixa "The Launch", presente no primeiro trabalho solo de Blaze e que infelizmente não teve a divulgação e atenção merecida na época de lançamento, seguida de "Blood & Belief", minha faixa preferida. O pequeno público do HRC respondia com vibração ao show. Uma coisa precebo, diferente do que ocorre nas apresentações de Paul Di'anno, é que as faixas da carreira solo de Blaze são cantadas por quase todos e não apenas aquelas da sua época na Donzela. A décima segunda da noite é "The Clansman", outra que prefiro na voz de Blaze, seguida de "The Brave" e a violenta "Samurai". Pensei que a bateria seria destruida por Tirincanti, tal a violência que este batia. A noite vai se encaminhando para o final e Blaze traz a fantástica "The Man Who Would Not Die", cantada em alto e bom som por todos no HRC, seguida pela rápida e matadora "Robot". A noite se encaminha para o final, com "Madness And Sorrow" e é encerrada com "Man on the Edge", após de quase 1 h e 50 min de mais uma apresentação fantástica de Blaze no Rio. Como das outras vezes, Blaze ficou a vontade com os fãs para tirar fotos e dar autógrafos. Vou deixar mais uma vez minha revolta com a falta de divulgação, escolha equivocada de local para apresentação e finalmente com os ditos fãs de Heavy Metal do Rio de Janeiro, que passa ano e sai ano vivem boicotando os bons shows que rolam na cidade. Set list: 1. Blackmailer; 2. Smile Back at Death; 3. Faceless; 4. City of Bones; 5. Voice from the past; 6. Surrounded By Sadness; 7. The Trace Of Things That Have No Words; 8. Letting Go of the World/Confortable In Darkness; 9. Futureal; 10. The Launch; 11. Blood & Belief; 12. The Clansman; 13. The Brave; 14. Samurai; 15. The Man Who Would Not Die; 16. Robot; 17. Madness And Sorrow; 17. Man on the Edge.
Curtas!
* Brian May e Roger Taylor, membros da banda britânica Queen, anunciaram em sua página oficial na internet a adaptação cinematográfica do musical "We Will Rock You". Este projeto, que ainda está em fase de desenvolvimento, contará com o roteiro do britânico Peter Morgan. (fonte: Último Segundo)
* O cantor Ziggy Marley fará duas apresentações no Brasil em março. Ele se apresenta dia 12 no Cartódromo Ayrton Senna em Lauro de Freitas, na Bahia, e dia 18 na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. (fonte: G1.com)
* Os nórdicos Moonsorrow preparam-se para lançar o seu sexto álbum de estúdio. Intitulado "Varjoina Kuljemme Kuolleiden Maassa", o novo trabalho será lançado pela Spinefarm Records no final de fevereiro. (fonte: Ruído Sonoro)
Vídeo dica!Aqui vai o vídeo com as músicas "We will rock you" e "We are the champions" com o grupo Queen ao vivo no Live Aid em 1985. confira:
(fonte: Dailymotion)
Dica Musical: Dance of Death (Iron Maiden)
* O cantor Ziggy Marley fará duas apresentações no Brasil em março. Ele se apresenta dia 12 no Cartódromo Ayrton Senna em Lauro de Freitas, na Bahia, e dia 18 na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. (fonte: G1.com)
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Amigo,
ResponderExcluiro show do Blaze foi muito bom mesmo, mas eu só soube por sorte pois achei sem querer na internet.
Gostaria de pegar umas fotos do fim do show onde a galera ficou em volta do Blaze na frente do palco.
Eu tava com uma camiseta do Maiden/ Fear of the Dark.
Them como publicar ou mandar a foto?
Meu email é douglasvilarinho@hotmail.com
Uma abraço.
Douglas